Diagnóstico e tratamento de arritmias, desmaios e cardiopatias genéticas
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Cardiologista e Arritmologista Clínico, formado no Instituto do Coração da USP
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Diagnóstico e tratamento de arritmias, desmaios e cardiopatias genéticas
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SEDENTARISMO/OBESIDADE

O corpo humano foi programado para funcionar melhor quando recebe estímulos. As funções vitais acontecem de forma mais regular e com menor desgaste quando o indivíduo é ativo. Um corpo sedentário funciona mal e sobrecarrega todos os órgãos.

Considerado o mal do século, o sedentarismo é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Caracterizado pela falta ou a diminuição da atividade física, o sedentarismo atinge órgãos vitais e impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos.

Toda a gordura que é acumulada visualmente no corpo de alguém sedentário não é o único fator de preocupação, pois ali representa esteticamente a gordura que também está correndo por veias e artérias, e se o fluxo sanguíneo for interrompido em algum ponto da rede arterial o órgão que deveria receber sangue por esse ponto passará a não funcionar de maneira saudável.

Podemos citar, além da obesidade, como problemas decorrentes de uma vida sedentária, hipertensão, pressão alta, diabetes, infarto, aumento do colesterol, derrame, depressão, doenças articulares e a mais perigosa, a morte súbita.

Passe a praticar atividades físicas regulares, ajuste a alimentação para controlar melhor o consumo de alimentos não saudáveis e beba bastante água. Seu corpo agradece.

Dr. André Pacheco
CRM SC 15555 RQE 13140

Florianópolis

Hospital SOS Cardio – Consultórios
Rodovia SC 401, 121 – Itacorubi
Fone: (48) 3212-5093
Serviço de Arritmias do Hospital SOS Cardio

SC 401, nº 121 – Itacorubi
Fone: (48) 3212-5055

CCEM – Centro Catarinense de Endocrinologia e Metabologia
Av. Pref. Osmar Cunha, 41 – Centro
Fone: (48) 3365-5355 e 3365-5455

Garopaba/SC
Rua 30 de Dezembro, 251 – Centro (Consultório do Dr. João)
Fone: (48) 3254-3275

E-mail: pachecosilva.andre@gmail.com
Site: www.drandrepacheco.com.br

CORAÇÃO NA BATIDA CERTA

No dia 12 de Novembro – Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Nesta data, o Dr. André Pacheco Silva (Cardiologista) irá contribuir em uma ‘Roda com Adultos’ na Escola Praia do Riso, sobre o tema: “Morte súbita e Reanimação cardio-pulmonar” em conjunto com o Dr. Leonardo Wigg Perfeto (Pediatra).

Entenda a Campanha:

“Coração na Batida Certa” realizada pela SOBRAC se concentra em três frentes:

* SOCIAL: visa conscientizar a população da existência, relevância e modo de prevenir os fatores de risco para o desenvolvimento de arritmias cardíacas e da morte súbita;

* EDUCATIVA: para disseminar e implementar diretrizes e guias práticos de prevenção de da doença e suas consequências;

* ORIENTAÇÕES: A SOBRAC realiza suas campanhas visando esclarecer a população leiga sobre a importância da realização de exames preventivos e orienta o acompanhamento das arritmias cardíacas por um profissional que tenha a qualificação comprovada, o arritmologista, especialista no diagnóstico, avaliação e tratamento da doença.

Dr. André Pacheco
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Já conhece o “Tilt-Test”, o exame que identifica as causas do desmaio?

O desmaio é um sintoma comum que pode estar associado à hipoglicemia e até mesmo a doenças do coração, por isso é importante investigar as causas do desmaio. Um exame importante atualmente utilizado para diagnosticar a causa e definir o tratamento de pacientes com sintomas de tonturas e desmaio é o Teste de Inclinação (“Tilt-Test”), que deve ser analisado por um cardiologista e associado a exames clínicos para afastar a presença de arritmias cardíacas malignas, doenças estruturais do coração e doenças genéticas em jovens.

A principal causa de desmaio em pessoas sem doença cardíaca conhecida é a síncope neurocardiogênica, também conhecida como vasovagal, que pode ser, dentre outras formas, desencadeada pela permanência prolongada do indivíduo em pé. Esse tipo de desmaio também pode ser desencadeado por outros “gatilhos” como dor intensa, emoção, coleta de exames de sangue entre outros.

Como é realizado o Tilt-Test:

 O exame é realizado em uma sala com pouca iluminação e ruído e é acompanhado por um médico cardiologista.
 O paciente é deitado em uma cama com suporte para os pés e submetido à monitorização dos batimentos cardíacos e da pressão arterial.
 O paciente fica por um período de 10 minutos na posição deitada, depois a cama é inclinada suavemente até 70 graus e o paciente fica nesta posição (com a cabeça para cima) por um período de até 40 minutos.
 Quando há queda da frequência cardíaca e/ou da pressão arterial associada a sintomas (“ameaça” de desmaio) ocorre a positivação do exame, que é imediatamente interrompido e o paciente deitado, até a resolução dos sintomas.
 O objetivo do exame é o aparecimento daquilo que você sente no seu dia a dia.

Quem lauda o exame:
O médico cardiologista com especialização em arritmias cardíacas.

exame-caridologista

Orientações antes do exame:

– Evite o uso de bebidas alcoólicas no dia anterior ao exame.
– Procure ter uma noite de sono adequada na véspera do exame.
– Compareça à clínica em jejum (de 6 horas para sólidos e 4 horas para líquidos).
– Informe as medicações em uso. Geralmente não é necessário suspender a medicação cardiológica (consulte seu médico).
– Traga um acompanhante.
– Utilize sapatos (ou tênis) confortáveis e sem salto alto.
– Use roupas leves e com botões na parte da frente. Não use roupa de mangas compridas. Não use meia-calça ou de compressão elástica.
– Chegue 30 minutos antes do horário marcado. A tolerância máxima para atraso é de 10 minutos. O uso de medicamento sublingual poderá ser necessário durante o teste e será informado ao paciente.

Após o procedimento:

  • Tome bastante líquido e faça um lanche.
  • Você poderá trabalhar normalmente após o período de recuperação do exame (geralmente 1 hora é suficiente). Não dirigir.

O que são arritmias cardíacas e como reconhecer seus sintomas

Em seu estado normal, o coração recebe disparos elétricos de forma regular que fazem o órgão contrair ritmicamente, ou, como dizemos popularmente, o coração bate no mesmo ritmo. Quando não há essa regularidade, ocorre uma alteração no ritmo cardíaco, conhecida como arritmia. As arritmias cardíacas apresentam-se de diversas formas:

  • taquicardia, quando o coração bate rápido demais
  • bradicardia, quando as batidas são muito lentas e em descompasso
  • pulsação irregular (como a fibrilação atrial)
  • batimentos extras (extrassístoles)

 

De acordo com o cardiologista e arritmologista André Pacheco, as arritmias cardíacas podem atingir pessoas de qualquer sexo e faixa etária, podendo ocorrer inclusive em atletas e pessoas ativas. O médico explica   que a arritmia cardíaca mais frequente é a fibrilação atrial, caracterizada pelo ritmo de batimentos rápido e irregular dos átrios do coração. “Cerca de 2,5% da população mundial, ou seja, 175 milhões de pessoas têm fibrilação atrial. A principal e mais grave consequência da fibrilação atrial é o aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame“, alerta André. Essa arritmia está associada com o avanço da idade. A estimativa é que entre 5 e 10% dos brasileiros desenvolvam essa pulsação cardíaca irregular.

 

Sintomas variam desde palpitações a desmaios

As arritmias cardíacas podem provocar palpitações no coração, que se assemelham a uma batida mais forte no peito. Coração acelerado, falha nos batimentos, síncopes, tonturas, confusão mental, falta de ar, fraqueza e mal estar também podem ser indicativos de que algo está errado com o principal órgão do corpo.

O cardiologista lembra que muitas vezes as arritmias são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum sintoma. Por isso é importante procurar um cardiologista para fazer um check up. “Somente uma avaliação clínica detalhada do coração pode mostrar se o órgão está trabalhando como deveria”, complementa André.

 

Como tratar a arritmia

remédio coração

 O tratamento da arritmia depende do diagnóstico realizado pelo cardiologista ou arritmologista e varia de acordo com o tipo de arritmia e das condições de cada paciente. “A arritmia pode ser tratada somente com observação e acompanhamento para avaliar qualquer evolução, com medicamentos ou com procedimentos como ablação por cateter e implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como o marcapasso e o cardiodesfibrilador implantável.

Problemas cardíacos são a principal causa de mortes em cirurgias

Os problemas cardíacos são a principal causa de mortes durante cirurgias e no pós-operatório de procedimentos eletivos – cirurgias que não são urgentes e podem ser feitas no momento mais adequado para o paciente. Com o objetivo de evitar esses problemas, que podem provocar desde complicações cirúrgicas mais simples até a morte, é recomendado que todo paciente faça uma avaliação cardiológica antes de cirurgias não cardíacas para verificar os riscos, propor estratégias para reduzi-los e diagnosticar e tratar possíveis problemas. Quando o paciente já tem alguma doença no coração, essa avaliação é solicitada até mesmo antes de se submeter a procedimentos odontológicos mais complicados.

Em cirurgias eletivas, a avaliação cardiológica pré-operatória deve ser feita pelo menos uma semana antes da cirurgia para que, caso necessário, sejam introduzidos medicamentos para otimizar a condição clínica do paciente ou outros possam ser retirados por eventual interferência no sucesso da operação. “Por meio de dados da história clínica do paciente e exame físico são identificadas as variáveis de risco associadas a complicações cardíacas, capacidade funcional do paciente e risco associado ao tipo de procedimento proposto”, explica o cardiologista André Pacheco.

Cada cirurgia e as condições clínicas do paciente demandam exames específicos que são analisados tanto pelo cardiologista quanto pela equipe médica que fará o procedimento cirúrgico. Após essas análises é determinado o risco do paciente evoluir com complicações cardiovasculares graves (morte cardíaca, infarto, edema agudo de pulmão, derrames, entre outros) durante ou após o procedimento cirúrgico.

Avaliação cardiológica otimiza resultados e diminui riscos

avaliação_cardiológica

Além de determinar o risco da cirurgia, a avaliação é o momento de corrigir doses e classes de remédios, adicionar novos e orientar o manejo dessas medicações durante o período perioperatório, que inicia antes da cirurgia e só termina depois que o paciente já operado retorna às atividades normais. Assim, por meio da avaliação cardiológica, é possível otimizar ao máximo o tratamento clínico e minimizar o risco de complicações relacionadas à cirurgia.

Em alguns casos, opta-se por realizar algum tratamento cardiológico específico antes da cirurgia e, em conjunto com o cirurgião, adiá-la para evitar complicações cirúrgicas.

Pacientes com idade avançada demandam mais atenção

Em pacientes idosos os cuidados no período perioperatório devem ser ainda maiores. O paciente com idade avançada geralmente possui outras doenças associadas e menor “reserva” para reagir a um procedimento cirúrgico muito agressivo, mesmo com a intenção de cura. “O compromisso é com o paciente. O risco do tratamento não deve ultrapassar o da doença, por isso, às vezes, é mais conveniente realizar um procedimento para melhorar a qualidade de vida do que tentar a cura com risco elevado de sofrimento, seguido de morte”, alerta o cardiologista.

Para André, o papel do cardiologista não é contraindicar a operação, mas avaliar seus riscos e pesar se possíveis complicações cardiovasculares superam ou não o risco do paciente não ser operado naquele momento. O cirurgião, com base na avaliação cardiológica, na sua experiência profissional, na doença do paciente e nos riscos da cirurgia, é quem vai decidir, junto com o paciente e sua família se a relação risco/benefício é favorável à intervenção e qual procedimento seguir.

Cuidados pós-operatório podem incluir UTI

O cardiologista André Pacheco alerta também sobre a necessidade de uma vigilância pós-operatória. “A intervenção cirúrgica não termina no curativo ou na saída da sala operatória. O cuidado perioperatório inclui a necessidade de uma vigilância pós-operatória, tanto mais intensa quanto maior o risco individual do paciente, muitas vezes sendo recomendado encaminhamento para a unidade de terapia intensiva (UTI) para monitoramento cardíaco”, justifica.

Está na hora de fazer um check-up? *Por André Pacheco

Cerca de metade dos pacientes que sofrem um infarto, angina (dor no peito) ou morte súbita nunca apresentaram nenhum sintoma. Isso ocorre porque a obstrução progressiva das artérias que levam sangue ao coração, chamada de doença coronariana aterosclerótica, é a maior causa desses eventos e, muitas vezes, é silenciosa e de difícil diagnóstico. É muito comum ouvir histórias de algum conhecido ou familiar que estava aparentemente bem, muitas vezes até com exames normais, e faleceu subitamente, em repouso ou enquanto fazia atividade física.

Identificar e tratar precocemente pacientes com  maior risco de infarto e que não têm nenhum sintoma é um grande desafio e é crucial para a prevenção efetiva de problemas no coração. Esse trabalho começa pela avaliação cardiológica, também conhecida como check-up, que envolve a correta avaliação clínica e estratificação do risco de cada paciente, para definir o melhor tratamento e metas específicas para cada pessoa.

Fatores de risco relacionados ao infarto sintomas_check_up

A maior parte dos fatores de risco que levam à ocorrência de infartos é assintomática. Alguns são facilmente detectáveis: pressão alta, colesterol elevado (ou baixo nível de colesterol bom – HDL ), diabetes, histórico familiar, tabagismo, sedentarismo e obesidade. De acordo com a avaliação médica, exames complementares como eletrocardiograma, teste ergométrico, holter, ecocardiograma, escore de cálcio coronariano, entre outros, podem ser solicitados pelo cardiologista para investigação.

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Em pessoas mais jovens, existem diversas outras doenças do coração que podem provocar eventos graves e morte súbita, em repouso ou desencadeada pela atividade física, como miocardiopatia hipertrófica, arritmias genéticas, displasias e cardiopatias congênitas, que podem ser identificadas precocemente em um check-up.

Nesse contexto, a avaliação clínica antes de realizar atividades físico-esportivas têm o mesmo objetivo: identificar doenças cardiovasculares que sejam incompatíveis com a realização de atividades físicas regulares, competitivas ou não. Essa avaliação deve ser realizada antes do início da atividade física e periodicamente.

É fundamental relembrar que na maior parte dos casos, a mudança de estilo de vida é o fator fundamental na prevenção, com ênfase no controle do peso, cessação do tabagismo, alimentação saudável, atividade física e boa aderência ao tratamento medicamentoso do colesterol alto e demais comorbidades, sempre que possível por uma equipe multidisciplinar.

  • Artigo do cardiologista arritmologista André Pacheco