Diagnóstico e tratamento de arritmias, desmaios e cardiopatias genéticas
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Cardiologista e Arritmologista Clínico, formado no Instituto do Coração da USP
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Silenciosa e fatal

Nos últimos dias estou abordando as doenças que causam morte súbita cardiovascular, um evento inesperado, provocado muitas vezes por arritmias cardíacas decorrentes de problemas estruturais no coração.

A morte súbita é aquela que ocorre em menos de uma hora após o início dos sintomas ou em paciente assintomático nas últimas 24 horas antes do óbito.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil casos de morte súbita são ocasionados por algum tipo de arritmia cardíaca, o que representa quase 1.000 óbitos por dia, aproximadamente 45 por hora e quase 2 por minuto.

As anomalias coronárias correspondem a 16% das mortes súbitas de causa cardíaca. Elas são alterações no seu trajeto das artérias dentro do coração. Os pacientes já nascem com esse problema.

É a segunda maior causa de morte súbita de origem cardíaca em jovens atletas.

A primeira é a miocardiopatia hipertrófica, que abordamos em post anterior. Em terceiro, está a displasia arritmogênica do ventrículo direito – que acomete com mais frequência descendestes italianos, por questões genéticas. Também já falamos sobre essa doença aqui recentemente.

Por isso, reforço a importância da realização de uma avaliação clínica cardiológica antes da prática de atividade física, não só para atletas, mas para todos, inclusive jovens.

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