Diagnóstico e tratamento de arritmias, desmaios e cardiopatias genéticas
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Cardiologista e Arritmologista Clínico, formado no Instituto do Coração da USP
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Colesterol em excesso pode causar infarto e derrame

O colesterol é um dos principais inimigos da saúde do coração. Em grandes quantidades, ele dificulta o fluxo de sangue nas artérias, podendo causar infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Atualmente, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto e 300 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de infartos e derrames. O cardiologista André Pacheco enfatiza que a adoção de um estilo de vida saudável pode evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares. “Controlar o colesterol e a diabetes, praticar exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, não fumar, não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas e evitar o stress diminui em até 90% as chances de uma pessoa sofrer algum problema cardíaco”, afirma.
Apesar de ser prejudicial quando em excesso, o colesterol é fundamental para o bom funcionamento do corpo. Ao contrário do que muita gente pensa, colesterol não é uma gordura, mas um álcool com estrutura semelhante a de um hormônio e que se comporta como uma gordura. Ele é a base para a produção de hormônios sexuais e de vitamina D no organismo e também age como antioxidante, auxiliando no combate ao câncer.

Colesterol bom (HDL) e colesterol ruim (LDL)

O colesterol é produzido pelo nosso próprio organismo, principalmente no fígado, e também é encontrado em alimentos de origem animal, como carnes, leite, ovos etc. Ele é formado por várias partes, as duas mais importantes são: HDL (colesterol bom, pois ajuda a remover o excesso do colesterol ruim do sangue e reduz o risco de formação de placas de gordura) e LDL (colesterol ruim, uma vez que contribui diretamente para a formação de placas de gordura, indicando risco aumentado de infarto, derrame cerebral e entupimento das artérias das pernas).
O colesterol é transportado pelo sangue na forma de LDL e usado pelas células. André alerta que, se houver excesso de colesterol no sangue, ele acaba por se depositar na parede dos vasos sanguíneos, prejudicando o fluxo do sangue. “Esse entupimento é chamado de aterosclerose”, explica o cardiologista.

Valores de colesterol considerados saudáveis exame_colesterol

Quando uma pessoa está com o colesterol alto, ela não apresenta nenhum sintoma, essa condição só pode ser confirmada por meio de exame de sangue. Os valores de LDL considerados normais variam de acordo com o risco cardiovascular de cada pessoa. Portanto, o exame de sangue deve ser avaliado por um cardiologista, independe de estar dentro dos padrões considerados normais pelo laboratório que fez o exame. “Quanto maior o risco de desenvolver infartos e derrames nos próximos anos, maior a necessidade de redução do LDL. São considerados pacientes com alto risco de doenças cardiovasculares aqueles que já sofreram infarto, AVC ou outro problema cardíaco, que têm diabetes, histórico familiar ou fatores de risco associados, como tabagismo, obesidade, pressão alta ou insuficiência cardíaca”, reforça André.

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Remédios ajudam a controlar o colesterol

Além de alimentação correta e atividade física regular, muitas vezes são indicados medicamentos de uso contínuo, como as estatinas, para diminuir o colesterol ruim presente no sangue. As estatinas controlam a produção de colesterol pelo fígado, que produz até 75% do colesterol que circula no sangue, sendo o resto derivado das gorduras dos alimentos que consumimos.
O medicamento para controlar o colesterol deve ser prescrito por um cardiologista, que vai avaliar se há risco de desenvolver doença cardiovascular como resultado do colesterol elevado e determinar qual o tratamento adequado, além de acompanhar a evolução do paciente.

Prepare-se para o exame de sangue

Somente por meio de exame de sangue é possível verificar como estão as taxas de colesterol de uma pessoa. Para fazer o exame, é fundamental ficar 12 horas em jejum, evitar bebidas alcoólicas por três dias e, nas 24 horas anteriores, comer aquilo a que está acostumado para o resultado ser o mais preciso possível e revelar se o comportamento do paciente é adequado ou não.

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