Eles estão na moda, nos braços dos mais antenados e conectados. Por ele recebemos mensagens, atendemos ligações, avaliamos o desempenho ao praticar atividade física, com número de passos, quilômetros e batimentos cardíacos. Eles até mostram a hora. 😉
E tem mais: alguns relógios inteligentes ⌚possuem sensores especiais, que realizam eletrocardiogramas, capazes de avaliar o ritmo elétrico do coração, ajudando no diagnóstico de arritmias.
Em 2018, um estudo da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, resolveu investigar se eles ajudariam a detectar a fibrilação atrial, a arritmia mais comum que falamos no post anterior. A pesquisa abrangeu uma amostra de 418 mil usuários de Apple Watch.
Os resultados mostram que essa tecnologia é capaz de identificar irregularidades cardíacas com segurança, o que pode fazer com que o paciente procure um especialista mais rápido. Com isso, tem mais chances de controle da arritmia.
Do total da amostra, 0,5% – cerca de 2 mil pessoas – receberam ao menos 1 aviso de ritmo cardíaco irregular. Muitos procuraram ajuda médica.
No ano seguinte, em 2019, o Food and Drug Administration (FDA), a “Anvisa americana” aprovou o sensor para eletrocardiograma do Apple Watch 4 bem como o aplicativo para diagnosticar a fibrilação atrial.
Outras marcas que possuem relógios tecnológicos também estão seguindo nessa linha.
Se você está sentindo os seguintes sintomas, usando ou não um relógio inteligente, procure rapidamente um serviço médico de urgência.
📍 Palpitações no coração, que duram de segundos a semanas
📍 Queda de pressão
📍 Fadiga
📍 Falta de ar
📍 Desmaios
📍 Enjoos e vertigem
O uso de relógios com essa tecnologia que permite avaliar a saúde das pessoas deve se tornar, em breve, muito popular. O que você acha disso?