Diagnóstico e tratamento de arritmias, desmaios e cardiopatias genéticas
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Cardiologista e Arritmologista Clínico, formado no Instituto do Coração da USP
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Desmaios: o que são e como proceder?

 

O desmaio, também chamado de síncope, é a perda dos sentidos e, geralmente, não é grave, mas pode ter relação com doenças fatais, como arritmias cardíacas e até mesmo com infarto e convulsões. Causado pela irrigação insuficiente de sangue no cérebro, o desmaio pode ser provocado por problemas cardíacos, como arritmia ou cardiopatia obstrutiva, ou pelo sistema nervoso autônomo, que controla a pressão arterial e a frequência cardíaca. Somente um médico pode fazer o diagnóstico correto e medicar o paciente.

O cardiologista André Pacheco, que também é especialista em arritmias cardíacas, explica que o tipo mais frequente de desmaio é a síncope vasovagal, que é causada por uma queda súbita da pressão arterial ou da frequência cardíaca, com consequente falta de sangue no coração e no cérebro. Essa síndrome é mais comum nas mulheres e durante a juventude. “O paciente geralmente apresenta palidez, náusea, suor excessivo e respiração rápida. Na maioria das vezes o desmaio é desencadeado por uma situação de estresse emocional, medo, angústia ou dor”, acrescenta André. Estar longas horas em jejum, em pé, em ambientes fechados ou no meio de multidões favorece a ocorrência de desmaios, ou mesmo durante punção venosa, doação de sangue, cirurgia dentária ou exames médicos, por exemplo.

O que a pessoa deve fazer quando sentir que vai desmaiar? 

Quando a pessoa sentir tontura, visão escurecida, moleza, fraqueza nas pernas ou outro sintoma de que vai desmaiar, ela deve procurar imediatamente um local seguro para deitar. “Com o corpo na posição horizontal, o sangue volta a circular melhor, compensando a queda da pressão arterial e reduzindo o desconforto”, explica o cardiologista.

Em seguida ao desmaio, a pessoa deve procurar um médico cardiologista para fazer o diagnóstico e verificar o que causou o desmaio. De acordo com o cardiologista André Pacheco, as causas do desmaio podem ser mais graves do que uma simples queda da pressão.

Prevenção e tratamento incluem medidas comportamentais desmaio_pressão_baixa

Com a evolução da medicina já é possível fazer exames simples que ajudam a apontar as causas dos desmaios, como o tilt-test, também chamado de teste de inclinação. Nesse exame, a pressão arterial e o ritmo cardíaco do paciente são avaliados em diferentes inclinações do corpo e sob efeito de medicamentos.

Na maioria dos casos, o médico recomenda cuidados preventivos e comportamentais, como:

  • Evitar ficar em pé por períodos longos
  • Beber bastante água (2 litros por dia)
  • Evitar bebidas desidratantes, como álcool em excesso
  • Evitar ambientes quentes e fechados
  • Movimentar as pernas e panturrilhas enquanto estiver em pé
  • Se for desmaiar, deitar no chão para não se machucar na queda e tentar deixar as pernas mais elevadas do que a cabeça para que o sangue circule mais facilmente no coração e no cérebro

 

Em alguns casos o médico prescreve remédios para pacientes que sofrem desmaios constantes. “Somente um médico que examine e conheça o histórico do paciente pode definir o tratamento adequado para os desmaios”, finaliza André. 

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